Apple lança novos notebooks da linha MacBook Air

Modelos têm telas de 11,6 e 13 polegadas e trazem bateria com maior duração


Redação iG Tecnologia
Em evento realizado hoje nos Estados Unidos, a Apple anunciou dois novos modelos de notebook da linha MacBook Air. A empresa também mostrou novidades na área de sistemas operacionais e aplicativos.

Jobs e o MacBook Air: bateria dura mais

Os dois MacBooks lançados hoje têm configuração semelhante. Todos vêm com processador Core 2 Duo, 2 GB de memória RAM, placa de vídeo Nvidia GeForce 320m e webcam. As diferenças estão no tamanho e na capacidade de armazenamento.

O modelo Air menor tem tela de 11,6 polegadas e pode vir com 64 GB (preço de US$ 999) ou 128 GB (US$ 1.199) de espaço em disco. O MacBook Air maior tem tela de 13 polegadas e poderá ser comprado com espaços em disco de 128 GB (US$ 1.299) ou 256 GB (US$ 1.299).

Os MacBooks lançados hoje vêm com discos do padrão SSD, que não têm partes móveis e são mais rápidos e resistentes do que os discos rígidos tradicionais. Os preços divulgados são válidos para os Estados Unidos e os notebooks já estão disponíveis para compra naquele país.

iPad encontra notebooks

Steve Jobs, CEO da Apple, disse durante o evento que o grande objetivo da Apple com os novos notebooks é levar para esse mercado algumas das características do iPad. "O iPad tem algumas características muito úteis para notebooks, como bateria de longa duração, leveza e praticidade. Os novos modelos da linha Air incorporam essas qualidade", afirmou.

Os novos notebooks têm duração de bateria de sete horas com uso de internet sem fio (modelo de 13 polegadas) e, seguindo a tradição da linha Air, são finos e leves. Fechado, o MacBook Air de 13 polegadas tem 1,7 centímetro em sua parte mais espessa. O notebook pesa 1,3 quilo.

MSI anuncia notebook violento para games nos EUA

Por Marcos Zanni

Lembra que nós testamos um notebook parrudo para games da MSI nas últimas semanas, mas reclamamos de sua configuração ultrapassada na versão brasileira? Eis que agora a fabricante aparece com um novo micro que confirma nossa tese – o GT663.

Saca só a violência: tela de 15,6 polegadas, processador Core i7, nada menos que 12 GB de memória RAM, disco rígido de até 1 terabyte e placa de vídeo Nvidia GeForce GTX 460M, com 1,5 GB de memória dedicada. Para se ter uma ideia, o modelo chegou ao Brasil com uma GTX 285M, que já até saiu de linha.

Outras diferenças fundamentais são a tela de LED com resolução full HD e o leitor de Blu-ray opcional. O sistema operacional é o Windows 7 Home Premium, e os alto-falantes, já testados e aprovados pelo INFOlab, são da marca Dynaudio.

Esse notebook não tem visual impressionante, nem acabamento dos mais caprichados, mas agrada pelas luzes cor de laranja na frente, nas laterais e também na traseira. Entre as conexões, há duas portas USB 3.0, duas 2.0, eSATA e HDMI. Preço e data de lançamento ainda estão indefinidos.

Mercado - China já tem 200 mil encomendas do iPhone 4

Robson Albert
Sábado, 02 de Outubro de 2010 -11h02

As vendas de versões anteriores do aparelho foram prejudicadas por preços altos.Chi

HONG KONG - Encomendas antecipadas do iPhone 4, da Apple, superaram 200 mil unidades na China desde o início da pré-venda do aparelho no sábado, informou a operadora China Unicom, acrescentando que interrompeu os pedidos online em função da forte demanda.

Cerca de 60 mil consumidores compraram antecipadamente o smartphone por meio da China Unicom até o momento, segundo comunicado da operadora. Em 2009, a empresa levou aproximadamente seis semanas para vender 100 mil unidades do iPhone 3GS.

O iPhone 4 está sendo ofertado pela China Unicom por meio de um contrato de dois anos e também pelas lojas de varejo da Apple na China, o maior mercado mundial de telefonia celular, com mais de 800 milhões de usuários.

A China Unicom, que tem como rivais a China Mobile e a China Telecom, é a única distribuidora do iPhone naquele país. As vendas de versões anteriores do aparelho foram prejudicadas por preços altos.

Segurança - Cracker invade Twitter de Ticiane Pinheiro

Paula Rothman, de INFO Online

Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 - 19h01

SÃO PAULO - A apresentadora Ticiane Pinheiro postou hoje na rede de microblogging Twitter que sua conta havia sido invadida.

A seus quase 200 mil seguidores, ela pediu que dessem um Retweet na mensagem em que avisava que alguém estava se passando por ela via DM – mas que o problema já estava sendo resolvido.

Procurada por INFO Online, Ticiane explicou que, embora não consiga mais entrar via computador, seu BlackBerry ainda tem acesso ao perfil no Twitter.

“Eu tinha uma senha fácil. Não sei se foi alguém ou um robozinho que descobriu, mas ela foi trocada pela pessoa. Agora, as Direct Messages chegam para mim só no meu telefone-e não mais via e-mail. Ainda bem, eu consigo alertar as pessoas do que está acontecendo”, disse.

Aparentemente, o invasor mudou o e-mail que está cadastrado no perfil, de forma que ele também recebe as DMs enviadas a ela.

A apresentadora vinha estranhando algumas coisas em seu perfil já há duas semanas, quando um amigo perguntou por que ela o havia bloqueado. “Foi então que eu vi que estava seguindo só 7 pessoas. Normalmente, eu seguia umas 70”, disse. O invasor também bloqueou alguns contatos de Ticiane. “O Roberto (Justus, seu marido) não estava mais me seguido, nem minha mãe..”.

A apresentadora chegou a trocar a senha, porém, ao que tudo indica, a nova combinação também foi descoberta. Hoje, o problema se tornou mais grave. “Amigos meus começaram a receber DMs como se eu tivesse pedindo seus números de telefone. O Tom Cavalcante me ligou perguntando se eu havia perdido meu celular, porque meu perfil enviou uma DM pedindo de novo seu número”.

Ticiane já entrou em contato com o Twitter. “Em breve, devo resolver o problema”, disse.

TI - Em SP, Mitnick hackeia iPhone ao vivo

Vinicius Aguiari, de INFO Online
Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 - 15h34


O ex-cracker e hoje consultor de segurança, Kevin Mitnik; para ele, roteadores Wi-Fi são dispositivos baratos e descartáveis.

SÃO PAULO - Kevin Mitnick, o hacker mais famoso da história da tecnologia, fez uma apresentação, hoje, em São Paulo mostrando como se defender de ataques digitais.
Equipado com três laptops (um Macbook, um Dell e um Acer Ferrari) sobre uma bancada e um modem roteador, Mitnick também mostrou como fraudar sistemas.
Nem todas suas tentativas foram bem-sucedidas -- segundo ele, devido à velocidade precária da conexão do hotel-- porém, mesmo assim, capazes de impressionar.
Mitcnik partiu de considerações básicas para a captura de informações, como o uso de Keyloggers (programas que registram as informações digitadas no teclado).
Ele também ressaltou a vulnerabilidade dos roteadores Wi-Fi. “Se uma pessoa precisa invadir uma empresa, ela vai tentar primeiro capturar informações de seu executivo, invadindo o seu modem Wi-Fi doméstico”, explicou o ex-hacker, hoje consultor em segurança. Para Mitcnik, roteadores Wi-Fi domésticos são dispositivos “baratos” e “descartáveis”.
Em outra demonstração, o ex-cracker alterou o preço de um laptop de 2 700 dólares para meros 5 dólares em uma loja virtual alterando o código HTML da página.
“É uma pena, porque nesse mesmo momento que eu faço essa exibição, milhares de lojas online ainda apresentam essa falha básica”, apontou ele.Por último, o americano fez um exemplo de engenharia social ao hacker o iPhone de uma pessoa da plateia. Em seguida, ele o usou para enviar mensagens SMS de forma remota e sem que o proprietário desconfiasse da prática.
“Nós não estamos seguros ainda hoje. Os desenvolvedores de ataques mudam suas estratégias à todo momento”, disse Mitcnik à INFO. “A cada vez que a indústria da segurança desenvolve sistemas mais seguros, os hackers encontram formas inovadoras de frauda-los”, apontou ele.
Segundo o ex-cracker, que ficou preso entre os anos de 1995 e 2000 e ficou proibido de usar a internet por três anos após ser solto, a ideologia dos crackers mudou ao longo dos anos.
“Na minha época, nós invadíamos os sistemas motivados pelo desafio e pela curiosidade. Hoje, eles [os hackers] o fazem visando o lucro. Pegue a rede russa de hackers, por exemplo. Eles são uma organização sofisticada e organizada que tem como objetivo roubar informações sobre tecnologia, metadados e pesquisas de grandes empresas, além das informações de milhares de contas bancárias”, apontou Mitcnik.
Apesar dos ataques constantes, Mitcnik não afirma que os crackers estão à frente das equipes de segurança. “Eu participo de conferências de segurança ao redor do mundo onde os pesquisadores expõem vulnerabilidades que precisam ser resolvidas. Então, nós temos os pesquisadores encontrando essas falhas e as companhias procurando solucioná-las. Os hackers agem nesse espaço de tempo entre um processo e outro”, explicou ele.
Kevin Mitnick veio ao Brasil a convite da empresa MIPC Informática, especializada em soluções de cloud computing.